segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Heaven On Earth

Eu estava faminto. Havia acabado de terminar o segundo dia de prova do meu vestibular de maior valia. Subi duas quadras: cidade estranha, pessoas desconhecidas, eu, vão, sozinho... Cheguei àquele aglomerado de lojas qual os contemporâneos denominaram de shopping e... Ah! Lá estava ele... Sentado, a uma mesa, logo na praça de alimentação. Logo na praça de alimentação! Entre tantos estranhos; ele. Como me faz sentir bobo, aquela inocência, aquele cheiro, aquele abraço... Se somente ele soubesse o quanto meu mundo gira com aquele estralo colunar que ele me dá! Eu poderia colocar as palavras mais garbas, assim como as mais singelas neste textículo, todoas elas nunca seriam suficiente para frizar a leveza do meu coração quando ele está perto. Se realmente houver um paraíso como recompensa para os sofrimentos dos terráquios, eu já encontrei o meu.