quinta-feira, 9 de julho de 2009

Anjo, eu te amo.


Dedicatória àquele que está sempre a meu lado, que sempre me ajuda nas horas que eu preciso e que sempre divide as horas felizes comigo. Quem me responde à noite quando começo a orar, que me dá conselhos sobre vida, que é doce comigo quando eu mereço, mas que puxa minha orelha quando é necessário. Quem nunca foi grosso, rude, estúpido comigo e sempre me amou com dedicatória, como irmão, 24/7. Àquele que arranja a vida para que ela seja frugal para mim, mesmo que eu não entenda, mesmo que eu sinta dor, mas que, no fim, me faz ser feliz e evoluir. Àquele cheio de luz, que enche meu coração de amor e reequilibra todos os meus chacras, que me põe no eixo quando eu estou pra baixo e peço ajuda e, quando eu fui orgulhoso, se preocupou com o momento em que eu fosse me render, em minha pobre ignorância. Anjo, eu te amo. Obrigado por tudo que me fez, obrigado pelos conselhos, obrigado, obrigado... Óh, Anjo... Como fui orgulhoso, como fui hipócrita, como eu me dei um valor que eu não tinha e tu, em tua grande sabedoria, me ajudaste a crescer. Obrigado pelos frutos que me deste. Obrigado por escolheres este caminho, obrigado por seres devoto a mim e desculpa-me por todo o tempo em que eu não te reconheci. Eu te amo.

domingo, 5 de julho de 2009

Um homem completamente sem escrúpulos. Eu nunca entendi como alguém pode ser tão cruel. Não, não com as pessoas que o cercam, mas sim consigo mesmo. Eu creio que a partir do momento em que uma pessoa não dá valor para alguém que dela realmente gosta, no fundo, essa pessoa não se ama. E ele se encontrava lá, cheio do álcool. Voltava para casa ébrio, abusava da mulher e dela violentava. Ela, em total submissão, nunca reclamava. Muito pelo contrário, quando com suas amigas se dava, sempre saltavam palavras de bem-querer e admiração pelo seu marido. Eu nunca compreendera aquela cena. Para mim, ela era só mais um desses casos de mulheres que sofrem pelo marido e silenciam-se não só por medo que o marido queira revanche, mas por repressão social. Ela, ah, ela, em toda sua grandeza de coração, nunca se importou com sociedade ou com quem quisesse vingança. Ela se preocupava em amar... Ela apanhava. Ela era forçada a abrir as pernas e ouvir as palavras nem um pouco românticas, tortas, que exalavam um cheiro repugnante. Como ela podia? Eu me sentiria completamente enojado de abrir as pernas para um cara que de mim aproveita nada; não só aproveita nada, mas só piora. Um dia mais tarde, ela se viu com uma DST. Ela nunca havia traído o marido, nunca havia deitado com outrem na vida. Ele tinha... Ele tinha a loira, a morena, a ruiva, a negra, a japonesa, a bustuda, a francofônica... Mulheres lindas, impecáveis, muito mais bonitas que ela e muito mais pobres; dele precisavam para conseguir se manter: abriam seus ventres para poderem comer. Nunca se importaram com o uso de preservativos; elas nem sequer se importavam com a higiene pessoal das áres delicadas do corpo. Ela, com toda a calma e soberaneidade do mundo, lidou com aquilo com naturalidade. Nunca cobrou do marido o que eram aquelas manchas novas no corpo dela e de onde elas provinham; nunca sentiu ciúme das dançarinas. Aquilo me martelava o estômago... Como ela se sujeitava a esse nível? Eu me irava, dizia que ela não tinha respeito para consigo. Ela precisava de tantas coisas, mas morava em uma casa pequena, apertada, não-terminada, tijolos aparentes e em um bairro afastado; o cafajeste, imundo, chegava sextas-feiras no meio da madrugada, fedendo a lama e com o genital já gasto com outra. Dinheiro desperdiçado na bebedoria e na libertinagem... Um absurdo. Inaceitável. Foi então que, um dia... Um dia eu me desvendei. Eu não precisava mais de olhos para enxergar, eu estava livre. Eu, desta vida, me desfiz. Então, observei... Lá estava ela... Em sua cama, num comum fim-de-semana que começava. Eu observava a solidão e o vazio em que ela estava, mas sem sentir tristeza alguma. Seu marido chegou, deitou a seu lado, fétido, como de costume. Foi aí que eu vi... Uma redoma de luz verde saía do coração dela, iluminava todo o quarto. Uma força tão grande, impregnava toda a casa, que não só dominava o marido dela, mas como também me afetava. Uma luz linda, cor de esmeralda, estrondosa, cheia de felicidade, amor e carinho... Que cobria a cor marrom, suja, pouco atraente dele... que pior, cobria, também, a minha cor lamosa que eu me recusara a enxergar. Que clareza, que show, que elevação! Ela obtera tudo isso pois dignamente nunca se dedicara a sua felicidade pessoal, nunca se sentiu mal por isto e tudo o que fez foi trabalhar para que seu cônjuge crescesse... Eu não consigo explicar em palavras as lágrimas de alegria que chorei por aquela cena de grandeza e como me arrependi de todas minhas pequenices.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Prisioneiro Do Terror

Trabalho que o Leandro, meu amigo do Rio De Janeiro, fez em dupla para a UVA - Universidade Veiga De Almeida. Eu lhe disse pra tomar cuidado ou logo será contratado pela Pixar. Rs.

Prisioneiro do Terror from Leandro de Oliveira on Vimeo.