sábado, 29 de dezembro de 2007

Ensaio de yôga pelado.


Hanumanásana ñudo.
Upload feito originalmente por Maurizio Cardinale
Pela primeira vez, tirei fotos de yôga sem usar roupa. Estão disponíveis em meu flickr.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Heaven On Earth

Eu estava faminto. Havia acabado de terminar o segundo dia de prova do meu vestibular de maior valia. Subi duas quadras: cidade estranha, pessoas desconhecidas, eu, vão, sozinho... Cheguei àquele aglomerado de lojas qual os contemporâneos denominaram de shopping e... Ah! Lá estava ele... Sentado, a uma mesa, logo na praça de alimentação. Logo na praça de alimentação! Entre tantos estranhos; ele. Como me faz sentir bobo, aquela inocência, aquele cheiro, aquele abraço... Se somente ele soubesse o quanto meu mundo gira com aquele estralo colunar que ele me dá! Eu poderia colocar as palavras mais garbas, assim como as mais singelas neste textículo, todoas elas nunca seriam suficiente para frizar a leveza do meu coração quando ele está perto. Se realmente houver um paraíso como recompensa para os sofrimentos dos terráquios, eu já encontrei o meu.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

sábado, 1 de dezembro de 2007

Greatest Hits (Box Set) ~ 5.0 out of 5 stars: The Spice Girls are everlasting!


Review of Greatest Hits (Box Set) ~ Spice Girls
Here is your review the way it will appear: 5.0 out of 5 stars

The Spice Girls are everlasting!, 1 Dec 2007
By Mauricio Cardinali "Maurizio Cardinale" (São Carlos - SP, Brazil)

Well, I've waited anxiously since I was 10 for these girls to get back together... It's been almost 10 years since Geri misteriously left the group by itself. I won't say this GH couldn't have been better, because it could: it's missing alternative versions of the videoclips "Too Much" (It only contains the Spice World version, with scenes of their old movie. It doesn't include the clean version one) and "Who Do You Think You Are", which I'll miss the version of Sugar Lumps forever. "Headlines (Friendship Never Ends)", their new single with videoclip, was not included to the DVD as well, only in audio format, and I believe they could have picked up more good songs from the olddies, like "Do It", "Never Give Up On The Good Times" or "Tell Me Why", since they chose the nonvideo "Move Over" to be on the audio CD's. The remix CD doesn't show us any news since the remixes are all from the old days and the karaoke CD is only karaoke when they're not singing together - they only excluded the single voices from the tracks. Nevertheless, I was so excited when I heard they would pack up together I'm not really caring about those. What amazed me the most is that their new song not videoclipped yet, VooDoo, is so 90's and reminds me so good things from my teenage that I got all orgastic. It's really worth the bucks, it's an investment every pop music lover should do! No regrets at all, because the Spice Girls are RIGHT BACK AT YA!

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Ops! I'd fallen again...


Como fui tolo! Tolo o suficiente para crer que tudo estava perdido quando era somente eu quem estava perdido! Passei uma grande segunda-feira esta última, na qual refleti muito sobre minhas atitudes... Eu havia esquecido a grandiosidade de ter alegria. Tantas coisas aconteceram na minha vida este ano, talvez eu esquecera como o equilíbrio universal é grandioso e como ele nunca erra. Pensava que quisesse esquecer meu último amor quando tudo o que eu fazia era correr atrás dele; e todas as amizades mal resolvidas, os fofoqueiros, as intrigas, as brigas... Agora entendo tudo o que foi feito comigo, aliás, tudo o que deixei ser feito comigo. Preciso pôr todas as mágoas do passado no passado, eu tenho um futuro brilhante pela frente. Perdera aquela vontade em mim de ajudar tudo, ajudar o grande balanço, ajudar a evolução universal... Damn, I'm so stupid! A vida é tão boa, a vida é tão bela e eu tenho uma sorte de estar aqui tão grande. Como pude pensar que eu nunca acharia mais amor? Que tudo estava perdido? Que era um caso abandonado? Eu olho pra mim mesmo no espelho e vejo como fui palhaço...

domingo, 21 de outubro de 2007

Vida seriada.

Nesta última quarta-feira, recebi em casa o último DVD-Box do seriado Charmed.
Para aqueles que não sabem, Charmed foi uma série do canal norte-americano, The WB, que relata a história das irmãs Halliwell que são as mais poderosas boas feiticeiras/bruxas que são conhecidas na comunidade sobrenatural como as Charmed Ones. Cada uma destas três irmãs tem um poder particular que se desenvolve à medida que elas conseguem controlá-lo. As Encantadas (The Charmed Ones) vivem em São Francisco, Califórnia numa mansão que pertenceu sempre à família Halliwell e usam os poderes mágicos para defenderem inocentes contra bruxos, feiticeiros, demônios e outras criaturas sobrenaturais que vivem no submundo.
Eu não sei o porquê, mas eu sempre me deixei envolver muito por esta série. Acho que todas as pessoas sempre tiveram algum show televisivo em que se espelhava. Não é por causa da magia que tem nele, ou dos efeitos especiais, ou das pessoas lindas e maravilhosas, estilo Hollywood, que o sensualizam, é a maneira como as irmãs conseguem lidar com os problemas do cotidiano, não os mágicos, mas os sentimentais.
Elas possuem uma capacidade imensa de ajudarem uma a outra a lidar com medo, dor, mágoa, infelicidade, obsessão e outros sentimentos negativos. Em várias partes do espetáculo, eu enquadro minha vida. Há situações nela que não sei como resolver e essas três irmãs conseguem resolver tudo maravilhosamente.
Quando eu era menor, eu costumava assemelhar-me com Piper Halliwell (Holly Marie Combs). Recentemente, associei este fato com outro fato que eu possuía uma grande tristeza interior e era vividamente negativo. Piper é assim. Ela sempre tem uma visão negativa das coisas, nunca sabe como prosseguir a vida, está sempre insegura dos seus atos e de quem é. Eu me sentia muito assim. Porém, ultimamente, eu vim mais que batalhando para conseguir uma vida digna. Este espírito de guerreiro que nasceu em mim me fez espelhar mais na personagem Phoebe Halliwell (Alyssa Milano), que é uma guerreira nata, mas não deixa de ser doce e compreensível.
Não sei como uma série que é vividamente superficial pôde afetar-me tanto. Quantas vezes ri, chorei, fiquei entusiasmado... Toda vez que passo por algum momento ruim em que preciso desaguar as lágrimas, é assistir a Charmed e tudo melhora.
Minha amiga outro dia disse que ela se sente do mesmo modo em relação àquele outro seriado Buffy, The Vampire Slayer. Acho que todos tivemos algo a nos espelhar conforme crescemos.
Assumo, contudo, que a série perdeu muita qualidade desde que a irmã Prue Halliwell (Shannen Doherty) faleceu na terceira temporada. Diz a mídia que Shannen possuía brigas pessoais com a outra atriz, Alyssa Milano, e que não quis continuar a série. Prue durou até o último episódio dessa temporada e nem sequer dar um fim a ele, deu. Há uma grande perda de espaço temporal entre o último episódio da terceira e o primeiro da quarta temporadas. Ficaram, praticamente, sem nexo. Se o que foi dito na imprensa sobre a sua saída for verdade, não consigo conceber senão como irresponsabilidade. Porém, nunca saberei qual foi o verdadeiro ocorrido.
Na quarta temporada, para não perder o Power Of Three, incluíram uma nova irmã, Paige Matthews (Rose McGowan), que deram desculpa de ser meia-irmã das outras, uma vez que já foi dito que a mãe delas teve um caso com seu Whitelighter, traduzido como "Anjo-da-guarda das bruxas". Não acho Rose, tampouco Shannen boas atrizes. Nunca interpretaram tão bem quanto Alyssa e Holly Marie, mas entre Paige e Prue, fico com Paige. Nunca suportei o ar esnobe de Prue Halliwell e o grande enfoque da série em sua personagem, meio que desvalorizando as outras...
Outro artefato utilizado na série que me chama muito a atenção é a busca pelo amor. Os conflitos do coração, as paixões, o tesão, a obcecação amorosa... Quem na vida nunca sonhou em encontrar um grande amor, que fosse fazer todas as estrelas brilharem ? Agora, imaginemos só como é complicado, se já é difícil encontrar isto na vida comum, na vida mágica, com demônios, bruxos, feiticeiros e outros seres malignos querendo matar-nos a todo instante encontrar um?
Ah! Na verdade, esta série é tão intrigante que estou ansiosíssimo para saber qual final a série deu; não pude ver pela televisão, por isto estou consumindo o box como The Flash. Não sou muito fã de tevê, mas eu não tenho como não me apaixonar por cada segundo de Charmed. Se você não lhe assistiu ainda, assista! Tenho certeza absoluta de que não se arrependerá. =)

sábado, 20 de outubro de 2007

歌詞

私は日本語を勉強することを貴方達は分かるね。
今日、浜崎あゆみの歌詞を読んでいた。
とても単語や文を読むことができった。
難しいで、しかし、楽しいだった。 =D

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

American Are Stupid





No more words to be added, the video speaks for itself.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Minha sinfonia:

Seria caótico negar que eu pude resistir aos teus abraços, às tuas carícias, ao teu cheiro, ao teu suor, a cada detalhe de ti...
Espero que saibas bem que o que eu sinto por ti é montanhesco, não se limita a um afago ou a um cafuné.
Quando crescermos e fores casado com uma bela rapariga, de quem cuidarás indiscutivelmente e viverás da forma que tanto sonhaste e, concomitantemente, eu estiver com um rapaz bruto, com jeito tentador e que me fará o tanto quanto feliz, meu amor por ti não haverá morrido, sejamos nós amigos, afastados, amantes ou o que for...
É puro, é grande e é forte isto que bate em mim. Não depende da pele ou do tato, ele existe espacialmente e não morre - jamais.
Viverei feliz por ver-te feliz e é o que basta. Nostalgiemos o passado: os risos, os afagos, a diversão e os suspiros que demonstramos quando jovens.
Sempre fomos singelos, nunca carnal. Entendam-no ou não.


Eu te amo.
Sublime e imortalmente.


Tu és lindo, meu homem.

Maurizio Cardinale
17/09/2007
- durante uma aula nojenta de biologia sobre vermes e suas doenças. --

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Candypeople.

Em muitos dias, eu indago-me onde é que está a nossa cultura. Apesar de gostar bastante dos beats, esta geração Coca-Cola não é pra mim. Repentinamente, milhões de grupinhos começaram a surgir: emos, punks, skinheads, metaleiros, posers, veggies, beeshas glamurosas... É até medonho pensar nisto tudo. O mais assustador, mesmo, é a quantia de neopensadores que arrebitaram seus narizes nos últimos tempos: teorias brutescas, umas contra as outras. Pessoas que brigam por idéias que, muitas vezes, são plenamente infudadas, porém têm uma grande atenção. Uma coisa que eles não perdem em comum é a vontade de ser, o desejo wannabe. Todos são iguais, no fundo, e possuem a mesma quantia de cultura que o outro.

Achei no Orkut estes dias uma comunidade que chamou muito a minha atenção:



Realmente, é bizonha a quantidade de pessoas que citam Nietzsche jurando que são "as" inteligentérrimas. Por que citar Nietzsche é bonito? O que sabe Vygotski sobre cachorros-quentes e o que sabe o homem dos cachorros-quentes, aqui da esquina de casa, sobre comportamento infantil? Por que saber sobre sociedade, sobre a mente humana, sobre teorias complexas que envolvem pensamentos gigantes é essencial e superior a saber como se frita um bacon ouvindo pagodinho? Será que Dostoiévski sabia fritar bacons e bater a mão num pandeiro?

Não sei por que filosofo agora tanto sobre isto, mas esta madrugada esutava uma música desta época que me agrada muito.
É uma canção de Christina Aguilera, que está no seu novo álbum duplo Back To Basics, e se chama Candyman.
Apesar de ser de muito antes de meus tempos, eu sempre gostei muito de Bill Haley And His Comets. Para quem não sabe, foi uma banda dos anos 50 e 60 que fez muito sucesso no mundo inteiro. Logo no início do Rock 'n' Roll, essa banda arrasava.
Candyman tem obtido imensa gratidão de minha pessoa, pois, com as batidas e letras dos nossos anos, conseguiu buscar o antigo ritmo de Bill Haley e estourar em todas as baladas. Não consigo conceber isto senão como genialidade.

Eu acho que me delicia muito enxergar que, dentre tantos fast-foods e shopping centers, existem artigos pops que fazem o conhecimento poppar...

domingo, 2 de setembro de 2007

A Classe Em Que Vivi

Então temos, ao longo da história, diversas classes literárias:
Quinhentismo, para o começo da literatura do Brasil, pois deu-se logo após sua descoberta, em 1500.
Naturalismo, que relata as fortes evidências da natureza, brusca e nojentamente.
Romantismo, que demonstra a vontade do homem de viver o momento presente, o "carpe diem".
Parnasianismo, época de cultura alguma e que, devido as parnásios, recebeu este nome.
Modernismo, que demonstra a inovação do ser humano, novas descobertas e aventuras.

Cada escola recebeu seu nome devido às características de sua época.
Hoje expressamos, através de "Orkut", "Fotolog", "Blogger" e semelhantes, idéias, sentimentos, poesias...
Quando a contemporaneidade acabar, qual será seu nome? "Internetismo"?

Corra Cultura, Corra.


Ah, às vezes é tão bom trocar aquela balada por algo mais requintado. Uma noite sem muitos frutos foi esta última, chamei alguns amigos para virem em casa - e assim foi. Sem muito que fazer, passamos a assistir a Corra Lola, Corra (Lola Rennt). Para quem não conhece, é um filme alemão lançado em 1998, de direção de Tom Tykwer. O filme conta a mesma história três vezes, mostrando diferentes possibilidades para o seu final de acordo com pequenos incidentes que modificam o rumo dos acontecimentos. O mais interessante é que nunca me canso de assistir.
Já leram "Pequeno Príncipe"? Apesar de ter essa super fama de livro para criança, é aquele livro o qual se lê uma, duas, três vezes e sempre se aprende alguma coisa que não se aprendeu na vez anterior. Corra Lola, Corra é bem assim. Já cheguei a fazer comparações do filme com o capitalismo, uma vez que Lola (Franka Potente) nunca pára de correr, a história envolve muito dinheiro e ela quase sempre chega atrasada; comparei com insanidade amorosa, pois Lola é loucamente apaixonada por seu namorado Manni (Moritz Bleibtreu) e demonstram, por indicativas ao longo da história, serem parceiros amorosos do crime, além de explícito adultério, muito comum, mas disfarçado na sociedade, dos pais de Lola; já comparei com a questão de livre-arbítrio, ação e conseqüência, assim que o futuro de todas as personas muda nas três versões diferentes da história, dependendo da ação de cada uma.
Acho que, se bem analisado e um pouco flutuando nas hipóteses, podemos pensar que Efeito Borboleta (Butterfly Effect) sofre muita influência deste filme, pelo motivo de tratarem do mesmo tema: ação e reação, diferentes versões das histórias que dependem da decisão de cada persona.
É um filme extremamente interessante, porém, aquele filme que precisamos ter paciência para ver. Não é comprido, é até de metragem rápida, mas requer do cérebro, pois, é claro, filosofar é fundamental.

sábado, 1 de setembro de 2007

Nem um.

Cheguei. Lá estava eu, naquela noite bela de sexta-feira. As baladas a rolar, os barezinhos a lotar... Combinei de encontrar-me com meu querido. Era ele, aquele moço esbelto, de sorriso aberto que me acolhia. De braços envoltos consigo, a bola passava.
- Quem vai bolar? Quem vai bolar?
Aquele cheiro estonteante de erva em brasa. Surpreendentemente, meu homem se levanta.
- Eu! - esbravejou
- Mas, como assim? Aquieta-te aqui!
- É só um pouquinho...
E lá foi aquele pouquinho... Pouquinho, tão poucochinho. Aquele pouco que não acaba mais. Aquele pouco ilimitado, da gana de quem engana e que só engana a própria gana.
Triste. Levantei-me. Não queria assistir àquela cena...
"Por quê?", vinha-me ao cérebro. "Se têm pulmões, se têm coração, se têm a saúde completa de um humano jovem, por que destruem tudo?".
O cheiro impregnado em minhas vestimentas, minhas narinas com sabor de fogo... Ninguém respondeu. Ninguém. Nenhum. Nem um.
Nem um. Isto que eu queria entender. Nem um. Quiçá daqui vinte, vinte cinco ou trinta voltas ao redor do Sol, nem um.